sábado, 28 de febrero de 2015

Delmar Domingos de Carvalho


Delmar Domingos de Carvalho

Nasceu em Lisboa, em 19 de Julho de 1939. 
Após ter frequentado quatro Escolas no Ensino Primário; uma, em cada classe, em todas considerado o melhor aluno, frequenta, a partir de 1950, a Escola Secundária de Figueiró dos Vinhos até ao 5º ano dos Liceus, seguindo para a Escola Luís de Camões, Lisboa, alínea e), rumo ao curso de Direito, tendo depois estudado Grego com destino a Histórico-Filosóficas.
Em 27 de Dezembro de 1965 casou com a professora Maria Amélia da Conceição Martins Medeiros de Carvalho, uma maravilhosa esposa, também no ideal do cristianismo rosacruz, de cujo matrimónio tem 3 filhos os quais casaram, tendo, neste momento, cinco netos, Inês, Marta, Eduardo, João Paulo e Margarida.
Defensor da Educação Permanente, obtém o Curso de Nutricionismo e Dietética em espanhol, em 1972, e nos anos seguintes inscreve-se na Faculdade Livre de Cultura Humana, Bordéus, França, tendo apenas concluído o curso de Biologia Naturopática.
Fez parte da Comissão Administrativa do concelho do Crato, após 25 de Abril de 1974, tendo participado em várias missões cívicas e defendido a construção de uma nova U.E. como uma outra ONU, baseado nos ideais cosmocratas, a criação de novas Instituições supranacionais, incluindo o uso do Esperanto, indispensáveis para a resolução dos problemas que, há anos, afligem a Humanidade e os outros reinos.
Esteve ligado ao Movimento Ecológico Português, criado em 1975, tendo sido o fundador do núcleo do Crato, numa visão panzoísta.
O seu interesse pelos valores espirituais, pela música e pelas restantes artes, tal como pelos direitos humanos, levaram-no a produzir vários estudos que têm sido publicados em diversos jornais e revistas, tendo participado em diversos colóquios e realizado algumas palestras.
Consciente do valor da educação, na sua dimensão integral e libertadora, apresentou um trabalho no VII Encontro Nacional das Associações de Pais e Encarregados de Educação, em 1982, em Lisboa, e, em representação da Associação de Pais da Escola Preparatória do Bombarral, subordinado ao tema: "O sistema Escolar, a Família e o Futuro dos Jovens", em que defendeu a criação da disciplina "Formação de Carácter", de acordo com ideais comenianos e heindelianos, tendo indicado o curso e as suas disciplinas donde sairiam os futuros professores para leccionar.
Os seus diversos artigos publicados em vários jornais sobre o Turismo conferiram-lhe, em 1987, o 1ºPrémio "Fausto Figueiredo", no concurso promovido pela Junta de Turismo da Costa do Estoril. Obteve também, em 1990, um 1º Prémio nos Jogos Florais do Ano Internacional de Alfabetização (prosa).
Tem colaborado em algumas dezenas de jornais e revistas nacionais e de outros países, não só como convidado especial, mas como colaborador, redactor e director-adjunto, ou em artigos de opinião, designadamente:
"O CASTANHEIRENSE" de Castanheira de Pera; "O NORTE DO DISTRITO DE LEIRIA";"A REGENERAÇÃO"; "JORNAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS"; "A COMARCA"; "O EXPRESSO DO CENTRO", todos de Figueiró dos Vinhos; "A VOZ DA GRAÇA", Pedrógão Grande; "REGIÃO DE LEIRIA"; "GAZETA DO SUL"; "NOVA GAZETA";"VIDA SOCIAL"; estes com sede em Montijo; "JORNAL DO BOMBARRAL"; "NOTICIAS DO BOMBARRAL"; "GLOBTUR", sede em Lisboa; Director-adjunto do "NOTICIAS DO OESTE", sede em Peniche; "FRENTE OESTE", sede em Torres Vedras; artigos publicados em "DIÁRIO DE COIMBRA"; "TREVIM", Lousã; "DIÁRIO DO ALENTEJO"; "JORNAL DO ALGARVE"; "A PROVINCIA DE TOMAR"; "REGIÃO DE RIO MAIOR"; "NOTICIAS DO ENTRONCAMENTO"; "MENSAGEM DO CRATO"; REVISTAS: "NATURA"; "MEDICINA NATURAL"; "VIDA SÃ", DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE NATURALOGIA; "HELIOS" DA ASSOCIAÇÃO VEGETARIANA; "VEGETARISCHE BODE", HOLANDA; "JOYAS ESPIRITUALES" DA FRATERNIDAD ROSACRUZ DE PARAGUAY; "ROSACRUZ" DA FRATERNIDADE ROSACRUZ DE PORTUGAL; "SERVIÇO ROSACRUZ" e "ECOS", AMBOS DA FRATERNIDADE ROSACRUZ DO BRASIL, SEDE CENTRAL, SÃO PAULO; "BOLETÍN INTERNO" DA FRATERNIDAD ROSACRUZ DE MAX HEINDEL, CENTRO DE MADRID; "TROIKALUSA", SEDE EM LISBOA, BILINGUE, PORTUGUÊS E RUSSO; "MENSAGEIRO" DO PORTO; "BOLETIM" DA ASSOCIAÇÃO DE DEFESA DO PATRIMÓNIO DO BOMBARRAL; "CONTESTE" LIGADO À DEFESA DO CONSUMIDOR, ANTES DO 25 DE ABRIL.
É membro fundador / director de várias associações, incluindo do Instituto Francisco Marques Rodrigues, tendo procurado incentivar a criação de um Centro de Estudos Paracelsianos, numa dinâmica semelhante ao de Salzburgo-Áustria.
Nas múltiplas iniciativas de carácter cultural, destacamos as várias exposições que organizou sobre os "Coretos", em diversas localidades desde Évora a Figueiró dos Vinhos; sobre esta actividade esteve, em 1997, no Programa A Praça da Alegria, RTP1; exposições documentais sobre o 25 de Abril, no Bombarral, 1996 e 1999; de Coménio, 1992; Paracelso, 1993; Dinastia Straussiana, 1999; Bach, 2000; Mozart, 2006. É autor da letra do Hino do CCMB.
Na área da Antropologia Cultural e Etnografia, tem diversos estudos, alguns, em parte, foram publicados em jornais, tendo servido para fonte de informação de teses de pós-graduação em Sociologia e de mestrado em Antropologia.
Na fotografia tem diversos trabalhos publicados em jornais e revistas, de Portugal e em outros países, entre eles, E.U.A.; organizado exposições, designadamente sobre o tema DESCOBRIR A BELEZA E A LUZ NA NATUREZA, com um Catálogo de sua autoria, pleno de mensagens ecológicas e filosóficas, sobre 105 fotos, a qual esteve no Bombarral, Caldas da Rainha, Externato da Benedita, Alcobaça e na Câmara Municipal de Vila Real de Santo António; obteve o 2º Prémio no tema "Defender a Paz antes que seja tarde", no 1º Concurso do Trevim-Lousã-1986 e o 1º Prémio no Concurso de Fotografia no Bombarral, sobre o tema: "Nossa Gente e Seus Costumes" e o 3º Lugar no tema: "Livre". 
Como coleccionador, entre os diversos temas culturais, a sua colecção sobre Bilhetes Postais Ilustrados tanto na forma estrutural como temática mereceu destaque na Revista do Clube do Coleccionador dos CTT, nº 4, ano 2002, devido ainda ao seu acentuado cunho didáctico,... sendo a criação de um Museu do Postal Ilustrado uma das suas aspirações.
No campo das biografias, tem vários estudos, alguns quase completos, com dados inéditos, de Coménio; sobre Paracelso (4 volumes); de Bach (3 Volumes). Em fotocópias, estão em várias localidades de diversos países da Europa às Américas, tendo ainda, em plano, a sua organização para serem editadas.
Como membro da Escola Rosacruz, onde ingressou, em 1965, esteve no Programa "ANDAMENTOS", da RTP2, debatendo o tema: "A Música e os Rosacruzes".
Obras principais: "Contos e Ficções em Misteriosas Evoluções" sob o pseudónimo, Domingo de la Rosa, 1982, esgotado; "A Comunicação, Esse Desconhecido Poder Sagrado" com o mesmo pseudónimo, 1983, esgotado; "O Vinho, factor de Evolução", pseudónimo Cruzrosa, 1985, esgotado; "Ensaio Cosmo-Histórico da Latitude de Tomar e o V Império", sob o pseudónimo, Rosâmide, 1986, esgotado; Catálogo da Exposição de Fotografia a Cores sobre o tema "DESCOBRIR A BELEZA E A LUZ NA NATUREZA", 1988; "A V Via Rumo à Cidade da Rosa", 2002, Edição Hugin, Lisboa; "A Flor da Esperança", 2004, Edição Hugin, Lisboa; Catálogo da Exposição "À DESCOBERTA DE MOZART", 1 de Outubro a 1 de Novembro de 2006, Edição da Câmara Municipal do Bombarral, Pelouro da Cultura e do Museu Municipal, Vasco P. Conceição / Maria Barreira; "Os Coretos do Distrito de Leiria», 2006, Edição do INATEL, fotos e textos, colaboração de Carlos M. Baptista, com prefácio do Maestro António Vitorino d’ Almeida; "MOZART, ESSE DESCONHECIDO, 2007, Edição da Editorial Minerva, Lisboa; "A ROSACRUZ E PORTUGAL, 2007, Edição da Editorial Minerva, Lisboa; MEDITAÇÕES DE UM NEÓFITO, 2008, Edição Editorial Minerva.



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Autor : Domingo Delmar Carvalho Traducción de Guillermo Marín Ramirez Medellin, Colombia 

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viernes, 27 de febrero de 2015

Ama a tu prójimo como a ti mismo


Ama a tu prójimo como a ti mismo 
 por Ricardo Camacho Rodríguez


         En San Marcos 12, versículos 30 y 31, leemos. “Amarás el Señor tu Dios con todo tu  corazón,  con  toda  tu  alma,  con  toda  tu  mente  y  con  todas  tus  fuerzas;  éste  es  el
principal mandamiento. Y el segundo es éste: amarás a tu prójimo como a ti mismo. No hay otro mandamiento mayor que éstos”. Todos conocemos bien estos mandamientos y cada uno de nosotros, a nuestra manera, hacemos lo mejor que podemos por adherirnos a ellos. Lo que nos interesa no es que la mayoría de nosotros trate de amar a nuestros prójimos  con  variables  grados  de  éxito,  sino  cuántos  consideran  alguna  vez  la importancia  de  amar “a  tu  prójimo como a ti mismo”.  Al analizar este mandamiento, especialmente a la luz de sus dos palabras finales, parece estar implicado que tenemos un  sentimiento  positivo  y  bondadoso  hacia  nosotros  mismos.  ¿No  indica  ello  que únicamente  podemos  amar  verdaderamente  a  nuestro  prójimo  y,  consecuentemente, manifestar  ese  amor  en  forma  constructiva,  si  pensamos  lo  suficientemente  bien  de nosotros mismos antes de que comencemos?

         Parece  ciertamente  razonable  que  cualquiera,  atormentado  con  la  duda  de  sí mismo  o  el  autoaborrecimiento,  no  tenga  una  alta  opinión  de  sí  mismo.
Consecuentemente, si vamos a tomar la fraseología de este mandamiento literalmente, por  lo  menos,  no  podemos  tener  una  alta  opinión  de  nuestro  prójimo  tampoco.  No podemos amar a nuestro prójimo puesto que no nos amamos a nosotros mismos, sino que,  muy  probablemente,  miraremos  a  nuestro  prójimo  con  duda  o  también repugnancia. Si alguno halla motivo para decir “yo me odio a mí mismo”, ¿puede decir cualquier  cosa mejor  acerca  de su prójimo?  Si  él,  consciente  o inconscientemente,  se considera ineficaz, inconsecuente, indigno, inferior, inadecuado, inartístico, si talento o cualquiera de docenas de otras características o atributos negativos, ¿puede él salir del atolladero  de  la  desesperanza,  repugnancia  y  semejante  bajo  amor  propio,  como  para que  tales  sentimientos  engendren  suficientes  pensamientos  de  verdadero  amor  a  su prójimo? Parece difícilmente probable.

      Puede, por supuesto, y probablemente lo haga a menudo suficientemente, ver a su prójimo o a alguna otra persona conocida como el resumen de todo lo que siente que él
no es y, en consecuencia, mirarlo, o como algo rayano en la admiración, o con envidia.
En ningún caso están sus sentimientos a tono con la característica del  verdadero amor fraternal. La  envidia,  por  supuesto,  genera  pensamientos  negativos  de  toda  clase  y, obviamente,  no  conduce  al  amor.  Mirar  a  otra  persona  con  reverencia  es  atribuirle
cualidades que pertenecen al triple Ser Supremo. Tarde o temprano la ilusión está sujeta a hacerse añicos y el individuo que se encuentre bajo la ilusión estará más desanimado que  antes  de  comenzar  a  venerar  a  su  amigo.  De  nuevo,  el  amor  fraternal  no  puede resultar de tal condición.

         Además,  ¿puede  una  persona  envuelta  en  una  nube  de  duda  de  sí  misma  y  de
autorrepugnancia,  ver  cualquier  cosa  con  la  adecuada  perspectiva,  sea  otra  persona  o 
cualquier manifestación material o espiritual? Su deformado concepto de sí mismo no puede  sino  deformar  su  concepto  de  toda  otra  cosa  de  su  alrededor,  y  existe  en  un pantano de desconfianza y de negación, que se ensancha continuamente, que le hace ser cada vez más incapaz de reconocer la belleza y la bondad cuando las encuentre. En tal situación sería imposible que el amor a su prójimo se desarrolle en su corazón.

         Lo que hoy en día se denomina “baja autoestima”, o sea, tener de uno una pobre o baja opinión, es automáticamente negar la Divina Chispa Interna y verse uno con una falsa  luz.  Por  supuesto,  es  posible  y  bueno  que  una  persona  deteste  el  mal  o  los pensamientos y hechos negativos que haya cometido o traído a la existencia. Pero, una vez  que  estos  males  hayan  sido  reconocidos,  depreciados  y  rechazados,  viene rápidamente  el  tiempo  de  procurar  la  restitución  y  dejar  que  los  males  queden  atrás, prometiendo no permitirles tomar forma de nuevo. Pensar en ellos y en lo que algunos de nosotros somos propensos a considerar nuestra “indignidad”, con gran frecuencia, no puede causar  sino daño. Es, además,  importante  reconocer y recordar las  cosas malas que podamos cometer y el Ego o Espíritu, que es nuestro verdadero “Yo”, son dos cosas diferentes. Nada que nosotros o cualquier ser o circunstancia puede crear puede cambiar la  innata  divinidad  que  está  dentro  de  cada  uno  de  nosotros,  y  no  importa  a  qué profundidad puedan hundirse nuestros pensamientos  y acciones, el verdadero Espíritu Interno permanece puro y, con el tiempo, alcanzará su divino destino.

       Esforcémonos  siempre  por  remediar  nuestras  faltas,  pero  en  forma  positiva, seguros  de  que  con  esfuerzo,  persistencia  y  oración,  nuestras  inmanentes  naturalezas divinas se  convertirán,  cada  vez  más,  en  señores  de  nuestra,  así  llamada,  “naturaleza inferior”. Si  desperdiciamos  el  tiempo  encenagándonos  en  la  humillación  de nosotros mismos, pasará mucho tiempo antes de que la Divinidad Interna se manifieste.
         El otro extremo, el exagerado amor propio, por supuesto, no es conducente a crear una  atmósfera  en  la  cual  pueda  manifestarse  el  amor  fraternal.  La  afectación  y  la arrogancia  también  crean  una  falsa  opinión  de  los  alrededores  y  compañías  de  uno: 
nadie  es  tan  “bueno”  o  “talentoso”  o  “virtuoso”  como  la  persona  misma;  nadie  más puede  practicar  tan  completamente  como  él,  ni  puede  proporcionar  las  respuestas 
correctas,  o  tener  tan  completa  adherencia  a  cualquier  situación.  En  resumen:  sólo  él
está completamente calificado para tratar con cualquier demanda que se le haga. Desde esta cumbre de auto-admiración, la más próxima cosa para “amar” que pudiera resultar es un tipo de superior condescendencia, que permitirá a la persona llevar a cabo “actos de caridad” u otros servicios para su prójimo, no del todo con espíritu de servicio como es definido en las Enseñanzas Rosacruces, sino de una manera patrocinante, que hace demasiado claro para el recipiente, que el donante le cree incapaz de funcionar sin su propia  asistencia  superior.  Esto,  de  nuevo,  no  es  ciertamente  amor  fraternal,  el  cual presupone autosacrificio y compasión.

         La autoadmiración injustificada y exagerada es tan improductiva y negativa como la  humillación  de  sí  mismo.  Esta  vez  no  es  tanto  una  cuestión  de  negar  la  Chispa Divina,  como  de  exagerar  el  mérito  de  ciertas  características  personales,  y  de  verlas
como alguna clase de rasgos sublimes, lo que no son. El individuo con el Ego hinchado tiene  tan  desproporcionado  sentido  de  su  propio  mérito,  que  no  ve  los  defectos  (por regla  general  muchos)  que  le  desfiguran,  a  pesar  de  lo  que  él  considera  sus  buenos puntos.  Puede,  ciertamente,  a  menudo,  tener  la  mente  de  un  genio  o  la  capacidad  de hacer una cosa o un sinnúmero de cosas mejor que sus semejantes, pero con seguridad podremos  decir  que  también  tiene  un  sinnúmero  de  rasgos  muy  desagradables  para aquéllos  que  encuentra.  El  orgullo,  indudablemente,  está  a  la  cabeza  de  la  lista.  La persona  que  es  sinceramente  espiritual  no  puede,  por  definición,  ser  arrogante.  Las mismas personas que pudieran tener razón de considerar que están a la vanguardia de sus  semejantes,  están  entre  las  más  humildes,  enviando  diariamente  pensamientos  y creando, en verdad, una atmósfera de amor, compasión y gratitud.
       
      ¿Qué  se  requiere,  entonces,  para  “amar  al  prójimo  como  a  uno  mismo”  de  una
manera efectiva?  Tal vez, más que  ninguna otra  cosa,  comprensión. ¿Por qué  hace el
prójimo  cosas  que  parecen  extrañas?  ¿por  qué  dijo  lo  que  dijo?  Y,  realmente,  ¿quiso 
decir lo que dijo? ¿Por qué es tan colérico o aparenta ser tan “humilde”? No podemos formular  respuestas  para  tales  preguntas  a  menos  que  primero,  tengamos  una comprensión  satisfactoria  de  nosotros  mismos  y  de  nuestras  propias  naturalezas
inferiores.  Reconocer  nuestras  propias  faltas  e  imperfecciones  es  el  primer  paso  para 
volverse tolerante de las faltas de los demás. Después de eso será mucho más fácil tener
consciencia de la “Divina Esencia Interna” que está tras de “los aspectos a veces poco atrayentes de nuestro prójimo”.

         Debido a nuestra creencia en las razones ocultas o espirituales que nos hacen ser lo que somos, estamos mejor equipados para llegar a tener una comprensión de nosotros mismos  y,  de  este  modo,  considerar  las  “peculiaridades”  de nuestro  prójimo  con  más comprensión  y  consecuente  tolerancia,  que  lo  son  las  personas  no  familiarizadas  con estos  asuntos.  Así  podemos  decir  que  el  segundo  requerimiento  es  la  compasión,  el sentimiento de empatía generado por la genuina comprensión y la tolerancia. “Allí por la  gracia  de  Dios  voy”.  Si  no  hemos  sido  lo  suficientemente  afortunados  como  para aprender  esas  particulares  lecciones  algún  tiempo  en  el  pasado,  también  nosotros podríamos  estar  en  su  pellejo  ahora.  Nosotros  somos  tan  humanos  como  él  es,  y  tan propensos  a  errar,  si  no  en  la  dirección  de  sus  errores,  entonces  en  algunos  otros. Debemos, ciertamente, recordar que no somos perfectos - de hecho, tenemos un largo camino que recorrer - pero también nunca debemos perder de vista el hecho de que lo divino, lo bueno y lo perfecto existen dentro de nosotros. Lo potencial está allí y, algún día,  con  persistencia  y  paciencia,  será  manifestado.  Y  la  misma  cosa  es  cierta,  por supuesto, de nuestros hermanos. Parece lo suficientemente claro que lo que sentimos de nosotros mismos determina  nuestros sentimientos hacia los demás y, una vez que nos miremos a nosotros mismos con una luz positiva, alentadora y esperanzada, estaremos aparejados  para  considerar  a  nuestros  prójimos  de  parecida  manera.  Lo  que  debemos sentir para nosotros mismos, entonces, no es ni autoadmiración ni autohumillación, sino una comprensión positiva de nuestras propias características y naturalezas internas, y un miramiento nacido del conocimiento de que somos Hijos de Dios, y que lo Divino mora en nosotros y nosotros en Él, y que nosotros también estamos destinados a llegar a ser semejantes a Dios, por muy lejanos que parezcamos estar actualmente de ese glorioso estado.

de Boletín Rosacruz , Nº 32     
Año 1999 Tercer trimestre (Julio Setiembre) Fraternidad Rosacruz  Max  Heindel - Madrid
 
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miércoles, 25 de febrero de 2015

Concepto Rosacruz del Cosmos - Metanoia profunda



 
CONCEPTO ROSACRUZ DEL COSMOS
 Metanoia profunda.
 
Nada iguala semejante obra. El suyo es generoso y fértil suelo y de
admirable y calmo firmamento, donde los brotes de las
expectaciones núbiles de la mente y del espíritu anhelante
encuentran agradecidas siembras, insólitas pero reposadas, en sus
feraces llanuras y crecen con inusitado vigor y fruición, en
vegetación frondosa de diáfana fascinación y protectora sombra;
do robustos y sólidos bosques de sapiencia y fulgurante verdad,
ahítos de generosos frutos de sabiduría, asientan finalmente sus
añorados renuevos. Las estancadas aguas de los prejuicios se
refrescan y depuran con suaves aromas de conocimientos que al
brotar de sus ramas vindican la buscada verdad.

Los infectos vados de los dogmas descubren gradientes resolutivas,
suaves y amorosas en su generoso cuerpo, maravillosamente
estructurado,  colmado de meandros, cascadas y arroyos de
inagotable iluminación y farallones protectores que están
tachonados de esplendentes gemas esotéricas, cinceladas con el
sabio y contundente buril del entendimiento arcano e
incontrastable, que desbastan proposiciones  estructuradas de
manera tan clara y contundente, que desde sus primeras páginas
impactan e inspiran al intelecto ceñudo y al ánimo afligido y
escéptico, deseoso del buscado sosiego. Su dinámica ostensible de
fecundo lustre y fortaleza, su evidente y poderosa ontología de
eficaz normativa, lenta pero sostenidamente depura aquella
indolencia enquistada en la mente por las añejas dudas y los
umbrosos prejuicios, transforma con certeza los viejos moldes y el
añoso desencanto en exquisita riada de esperanza y amor,
generosa de sapiencia espiritual, de abundantes demostraciones y
conclusiones que son ambrosía para el intelecto y de inagotable
caricias que resanan el pecho y el corazón, ambos ansiosos de luz,
esperanza  y consuelo.  Son néctar para el intelecto y caricias para
el alma.

Mientras el estudiante recorre emocionado, impaciente y
expectante sus mansas pero luminosas llanuras, sus acogedores,
tornasolados y fulgentes paisajes, los hoscos y pesados fardos de los
dogmas y prejuicios que el fatigado viajero ha cargado a cuestas,  
acaso sin saberlo siquiera por las ordalías de su destino y formación
así construidos, se aligeran y desvanecen en pujante  metamorfosis.

Su mente va quedamente despojándose de aciagos y pesados
gravámenes y lastres a medida que se le instruye y afianza en los
asuntos del Ser, del Espíritu y del Universo, leyes y principios apenas
presumidos o burdamente comprendidos y que van afianzándose  
quedamente en su ser interno. Entiende después que estamos
irremediablemente inmersos en el océano de la divinidad  y que
siempre hay  causas lógicas y buenas en la concurrencia de sus
pesares y motivos necesarios  para sus acervos, que hay un porqué
de sus amores y un porqué de sus dolores y entonces asimila con
quietud las razones  de sus claros días o las sombras frías de sus
atardeceres, las fortuitas alegrías y los desconsuelos de sus
pesarosos dramas. La calma chicha, tormentosa y sofocante del
asiduo explorador,  es finalmente transformada en generosa
esperanza y anhelado entendimiento, pues empieza realmente a
conocer…  

Y las pulposas frutas etéreas que brotan generosas en los
ponderados y pedagógicos surcos de sus fraseados cultivos,
engalanadas de justo equilibrio entre la ‘lumen fidei’ y la intuición
del corazón del educando, pausada y silenciosamente penetran
cual armónicas melodías que fluyen de sus conceptos, saciando el
hambre de conocimiento genuino y despejando interrogantes y
conflictos largamente guardados en las cuevas de la ignorancia y  
los convencionalismos, mientras los delicados aromas de las rojas
rosas de sus vigorosas enseñanzas orladas de  dorados rayos de
sapiencia perenne y de inmensa proyección, trashuman el
inquisidor y dubitativo olfato espiritual del suspicaz pensador.  

El lector, sin duda, fue elegido en insondable privilegio por el
océano infinito de la causalidad evolutiva para que finalmente
recorra sus caminos y se inserte acaso en sus sonoros y armónicos
dominios y luminosas consonancias de verdad y de belleza
inusitada. Por su señera voluntad, será dilecto concurrente a mirífica
sinfonía, henchido de música de altas esferas y lecciones y
pensamientos de generosa e inagotable erudición que da
consuelo,  pergeñado con cobijos perennes y faustos para que,
inquieto y aspirante cazador de luz, acaso y con seguridad cuando
éste había casi abatido su expectación y rendido el vigor vital en el
ejercicio de otras búsquedas fallidas y amargas, encuentre
finalmente descanso  a sus dudas, pues el Pastor Divino ya
apacenta su rebaño; cuando guerrero de  luz marchito por
dolientes desengaños y vuelos vanos y estériles del alma y cuando
la veleidosa mente y el apasionado corazón habían subyugado sus
esperanzas al pozo de la decepción y el abandono, finalmente  
halla un mejor hogar. Sumergirse en el estudio de su contenido es el
comienzo de una admirable y profunda metanoia del espíritu,
epopeya simpar que enrumba con pausa hacia un sendero en el
que el luchador que se atreva a hollarlo y quizás a peregrinar con
redoblado esfuerzo en disputa  ardorosa con su yo inferior, jamás  
quedará indemne ya que  nunca más  podrá cubrirse con los viejos
ropajes que  antaño cobijaban su aterido ser.  Jamás nutrirá su
alma con otros manjares que no se acerquen o igualen la exquisitez
de los regios potajes sazonados con los generosos y sabios
ingredientes de sus preceptos, los que trascienden la epistemología
evolutiva moderna y que, paulatina y asombrosamente la ciencia
materialista pionera evidencia y corrobora a medida que avanza
en estos siglos del intelecto y de la razón, empero, aquella ciencia
del alma y de la Vida no desmerece las vastas capacidades
cognitivas y posibilidades anímicas  de todo ser humano, por
humilde que sea,  al cual enaltece como hijo amado de Dios. 
El Cielo y la Tierra,  su Creador y Su Hijo, habrán renacido en el
Nuevo Hombre en formación con radiante y renovada presencia.
La piedra, la célula procariota, la flor, el gusano, las aves y el viento,
la libélula y la lluvia, el amigo, la familia, los enemigos  y la patria, la
luz y la penumbra, el bien y la muerte, la maldad y la vida, el
racimo de estrellas y el inconmensurable Cosmos mismo,  ya no
serán vistos y sentidos de similar manera e inquiridos con la lumbre
que sus antiguos ojos recibían y sus sentidos percibían  y la medida
que su métrica usaba. Lleno éste  de inédita visión y preceptos y de
flamígeros bríos  en pro de la verdadera Luz, trascenderá entonces,
amoroso y pacífico, humilde y gozoso, los límites de su antiguo
cosmos y hablará una nueva palabra. La colosal gravitación de su
contenido, si es sopesada, entendida, agregada y luego
aprisionada, vivida y aplicada debidamente en las horas nuevas y
en cada floreciente día de su vida, desbordará generosa y fresca
por las cimeras cumbres alcanzadas, pendientes al encuentro del
pionero en prueba, anhelante y férvido por lo espiritual.  
La mística arrobación en ciernes de su incipiente condición crística,
se enraizará prestamente en su corazón y será inevitable el tropiezo
del candidato con lo verdadero, lo bello y lo bueno, obsequios
permanentes de la estética metafísica creciente, presentes a
raudales en todos los espacios y maravillosos entramados de la
Bondadosa Gran Obra creacionista  evolutiva, atesorada por su
nueva conciencia dentro de sí mismo. Seguramente y
gozosamente, las Rosas, Florecerán en su Cruz, si es que apura su
existencia con los adornos del Amor, la Compasión, la Piedad y el
Servicio desinteresado, en esencial tributo de amor incondicional al
prójimo y al Padre en ellos reflejado, que son la égida y el pendón
que deben enarbolar los estudiosos que buscan la vida superior al
consuno de esta profunda sabiduría divina. 
Las del “Concepto Rosacruz del Cosmos”, escrita hace ya más de
cien años, por encargo de un luminoso Hermano Mayor de la
Invisible Orden Rosacruz a su heraldo, el Amigo y Preceptor Max
Heindel, no son doctrina, ideas, pensamientos y preceptos para el
común mortal ni para aquel hombre llano de este siglo que no
sienta un profundo anhelo y hambre de Conocimiento y sed de
Verdad y un afán de superación espiritual propositivos y que anhele
luz  y sabiduría. Han sido entregadas mansa y calladamente ya
hace un siglo con munificencia a lo ancho y largo del planeta de
manera gratuita para que su profunda esencia, importancia y valía
sean reconocidas y aprehendidas por los buscadores y viajeros
valientes de la Luz y del Saber y que deseen fervientemente,
fidedignos y solidarios, entregar su vida activa a Dios en el ara del
sacrificio y del servicio a la humanidad.  Es fuente  que eleva a
alturas impensadas los conceptos y las ideas, siendo las metas lo
eterno y lo bueno, pues, conociendo ese complejo  microcosmos
que es el hombre y sirviendo desinteresadamente a sus semejantes,
éste conocerá y aprisionará el Mar de lo Infinito, que es su
verdadero hogar.  Y también es bálsamo para el espíritu contrito y
apesadumbrado pues el entendimiento y práctica de sus lecciones
y preceptos alberga un hálito de amor y confianza al afligido, cual
panacea espiritual largamente buscada, pero que implica enorme
responsabilidad conciencial por el conocimiento entregado. 
 
Sabemos que su real contenido y total influencia serán apreciados,
estimados y practicados en su real magnitud y valor cuando llegue
el momento adecuado en un mediato futuro y cuando sus semillas
germinen entre las generaciones futuras, más lúcidas y puras y de
mayores arrestos evolutivos concienciales, despojadas de miedo y
obcecaciones, en instancias venideras del cristianismo místico y
esotérico, apenas comprendido y menos vivido actualmente,
tesoro simpar que lo enuncia y pregona la literatura  de la
Fraternidad Rosacruz, que es su adalid para Occidente y el mundo.  
Su filosofía respecto a la vida y la muerte, el hombre y la Naturaleza,
obra de la divinidad,  se corrobora con las investigaciones internas
de su preceptor y alienta vigorosamente a sus estudiantes a
comprobar por sí mismos sus asertos y enseñanzas. Su límpido y
meridiano hilo de verdad, está allí, abierto y generoso para que sea
estudiado, digerido y escanciado libremente por aquella alma
aspirante, hambrienta y sedienta de conocimientos esotéricos
coligados, lógicos y penetrantes. Sus páginas son primordial cayado  
para el aspirante que ha sentido el llamado de lo divino en su ser
interior y que desea investigar y nutrirse  en sus pliegos con la flama
de la sabiduría de Dios y quiere recorrer el camino iniciático. Está  a
la espera de entregarle mil  razones  coherentes y evidentes del
Creador y Su Obra, pues su objetivo se basa en la investigación
profunda de los enigmas de la vida y de la muerte  y de las leyes
eternas que gobiernan la evolución física y espiritual y busca
satisfacer el intelecto materialista de la época que se cuestiona y se
resiste a comprender y aceptar, por la fe o la devoción solamente,
lo que la verdad del corazón grita internamente a viva voz y quizás
no puede por sí mismo sancionar. Y esa será su victoria, su
conquista tan ansiada, el del espíritu transformado, el del cuerpo
del alma cincelado y bruñido en la forja de la abnegación personal
mediante el necesario trabajo en el cuerpo vital y denso y del amor
incondicional activo hacia todo lo creado, que  se sustenta  
vigoroso, grato, sosegado  y para siempre en las armas de lúcidas
revelaciones que complacen el corazón y la mente  por igual.  La
Filosofía Rosacruz de Max Heindel,  contenidas en la espléndida
obra que ensalzamos,  es la llave y uno de los mejores senderos de
iluminación y sosiego...

Pues ella es extraña a dogmatismos y cristalizaciones paralizantes, e
invita a la investigación y comprobación personal de lo
sentenciado y afirmado, gestionando el cambio perenne en
dinámico equilibrio, motor de la creación, buscando  elevar el
grado conciencial del estudiante y de su auto aserción a linderos
antes ignorados. Todo este proceso conducirá al aspirante
pausadamente a la quintaesencia misma de su propia alquimia y
purificación, de su autoconocimiento y de su justa afirmación,
libérrima y magnífica, basada en ejercicios científicos y el trabajo
esotérico, gozoso y fecundo, que busca  curar integralmente al
enfermo  y predicar el evangelio de  la ayuda, el perdón  y la
caridad presurosa y altruista para con todos y en especial con el
débil, poder éste que constituye la mayor fuente de sabiduría
posible, pues se basa en el Servicio desinteresado, motor universal
de la Evolución. Es la antípoda radical del hórrido cancerbero de la
modernidad y consumismo contemporáneos que alienta y
resguarda fundamentalmente la coronación del egoísmo y
utilitarismo como motores del éxito material  y de lo epicúreo, de lo
banal y fatuo y del sometimiento incondicional en “falsa libertad” a
lo pasajero que aúpa  la satisfacción del deseo per sé y desalienta
la cultura del alma y sin embargo, son lisonjeros con  lo fútil y
permisivos con la idolatría permanente del cuerpo, en oposición a
la genuina espiritualidad que alienta a que los valores inmarcesibles
se afinquen y triunfen entre los hombres que suspiran y aspiran a la
perfección.  

El Concepto Rosacruz del Cosmos: loor a estas admirables
enseñanzas  inmersas en tan perdurable libro, legado inmarcesible
de los luminosos Hermanos Mayores a la humanidad, para la gloria
del Padre Celestial.  
 
José Mejía R.
2014
 



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